“A videovigilância volta à ordem do dia. Numa altura em que acontecem mortes ligadas aos negócios da noite, aquele sistema volta a ser defendido. Em nome da segurança. Em Guimarães, o Presidente da Câmara sublinha que o projecto não se justifica nesta altura. O Presidente da Câmara diz que, nesta altura não se justifica a implementação de um sistema de videovigilância no Centro Histórico. António Magalhães defendeu aquele sistema para salvaguardar o património arquitectónico do Centro Histórico na sequência de actos de vandalismo que preocuparam os comerciantes e da atribuição àquele espaço nobre da Cidade do estatuto de Património da Humanidade. Confrontado pelo nosso jornal sobre a pertinência de retomar aquele projecto, António Magalhães não deixa margem para dúvidas ao afirmar que actualmente “não faz sentido”, levando em linha de conta que “moradores e comerciantes colaboram para possamos manter aquele brinquinho que a todos orgulha”. No entanto, o Presidente da Câmara ressalva que “se se vier a verificar que há necessidade de retomar o projecto como suporte para resolver algum problema que possamos ter, especialmente no Centro Histórico, será equacionado em função do que agora está mais organizado e legislado sobre a matéria”, sendo a própria Comissão de Protecção de Dados já aprova esse sistema. De resto, António Magalhães não tem dúvidas de que um sistema de videovigilância “é altamente benéfico para as forças de segurança na sua tarefa de vigiar espaços que humanamente é mais difícil”. Mas nem essa situação se coloca. “O senhor Comandante da PSP, diz que a Cidade é relativamente calma”, pelo que Guimarães, para já, meteu esse projecto na gaveta.”
O Comércio de Guimarães (12/12/2007)
Com frequência o nosso centro histórico é palco de verdadeiras batalhas campais, assim como da transacção de estupefacientes . E qualquer frequentador ou comerciante não negará qualquer uma destas evidências… A colocação de um sistema videovigilância é essencial, para o auxilio das "forças de segurança na sua tarefa de vigiar espaços que humanamente é mais difícil”; só assim a segurança dos seus frequentadores e comerciantes e a protecção do nosso património podem ser asseguradas! Quem não deve não teme.
Assim, o Guimarães Nacional sugere ao nosso presidente que de desloque ao nosso Centro Histórico e questione os seus frequentadores e comerciantes sobre a colocação de câmaras de videovigilância nesta porção da cidade. E pode ser que assim, ao tomar conhecimento de determinados acontecimentos, este projecto já se justifique no seu ponto de vista….
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